
Considerando a nossa humanidade e a vontade de se buscar uma revanche e, analisando a revanche comentada pelo Beto no artigo Efeito Laranja, chego respeitosamente a conclusão de que, neste caso, não houve revanche nenhuma.
Senão vejamos. Para que a revanche acontecesse, os atletas que fizeram parte da equipe derrotada no primeiro jogo deveriam derrotar os atletas que fizeram parte da equipe vencedora. Foi isso que aconteceu? Não. Duvidas? Então vejamos as escalações das equipes vencedoras e perdedoras nos dois confrontos:
Time Laranja 1: Ildo, Maninho, Léo, Beto, Celso, Hélvio e Paulo Galego.
Time Laranja 2: Ildo, Maninho, Léo, Chico, Clenir, Foguinho, Paulo Esteio e Valdemar.
Time Azul 1: Eduardo, Ademar, Miguel, Feck, Paulo Esteio e Valdemar.
Time Azul 2: Eduardo, Ademar, Miguel, Feck, Beto, Celso, Hélvio e Paulo Galego.
Como pode se ver, a equipe vencedora repetiu, nos dois confrontos, 3 (43%) dos 7 atletas do primeiro jogo, acrescentou 3 (37,5% sobre 8) que não disputaram a rodada anterior e apenas 2, (25%) dos 8 atletas do jogo "revanche", estavam no time derrotado no primeiro jogo.
A equipe derrotada no 2º jogo, repetiu, nos dois confrontos, 4 (67%) dos 6 atletas do primeiro jogo, recebendo para o 2º jogo, aí sim, o reforço de 4 atletas do "Laranja Mecânica". Mesmo assim, pela composição das equipes, não é possível caracterizar a ocorrência de qualquer tipo de revanche.
Não vou me alongar na análise por não menosprezar a capacidade de raciocínio de ninguém. Mas, só exemplificando, não é possível que o Ildo tenha conseguido revanche contra si mesmo. Ou o Maninho, ou o Léo. Como não é possível que se considere como revanche a vitória do Valdemar e do Paulo Esteio contra 67% do seu "ex-time".
Aliás, esta é a grande "sacada" proporcionada pela escalação dos times, a cada jogo, realizada através do sorteio das cartas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário